Uma forma simples, quase didática de se expressar, viajando por temas diversos do cotidiano.

sábado, 9 de abril de 2011

ALI ... MENTE!

ALI ... MENTE !

Alimenta a verdade, sem vaidade,
não insiste em mentir ...
dá uma desculpa pra ela,
mas, quando a embriaguez ... da vaidade,
ultrapassar tua vontade,
busca a verdade,
e ali encontrarás a liberdade ....

- Busca-me ... não me trai...
Sou mais leve do que a pluma,
até mais leve que o ar,

- Sou a doce liberdade de trair,
estou dentro de ti
e ao mostrar que estás certo,
estou a te dissolver, a te acabar,
nos momentos inconseqüentes,
e com toda minha nudez
te declaro invisível.

- Estou perto do momento de deflagrar a minha desgraça,
E, sem saber,
Se vou vencer...
tenho arrepios de medo,
Invade-me um sentimento de lutar, surge uma vontade de errar.
Ainda que enfrentando o fio invisível, a verdade corta na carne.
Trava-se um duelo de morte contra o Ego que me aprisiona,
este libera a fera da Vaidade que culpa a liberdade,
em todos os sentidos,
Vivo um drama a cada momento
fico a tremer...,

Que convivência terás com vaidade vencida e presa,
e a liberdade que a verdade me traz?

- Ainda que por mim mesma,
Tenhas sido aprisionada,,
lembra que nestes momentos,
estamos sem existir.

Existiremos hoje?

No momento presente,
velas apagadas indicam raios que dizem:
- não poderás vencer a liberdade,
te parto ao meio.

E, eu estando morta,
serás uma vaidade partida,
e já não podes viver,
serás uma alma enjaulada,
encarcerada, no porto da verdade...
e ... serás eternamente,
presa da vaidade do ser.


Autor: José Maria Pessanha / Aprendiz das Letras – 31/01/2011

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