Uma forma simples, quase didática de se expressar, viajando por temas diversos do cotidiano.

sábado, 9 de abril de 2011

INSENSATEZ

INSENSATEZ....

Perdão !
Perdi a hora...
Queria ter embarcado
naquele pássaro branco,
ter te visitado.
Ventos vem vindo de longe, muito longe...
em velocidade.
Não deu tempo
de te alcançar,
não consigo voltar
o relógio,
voltar no tempo,
do passado,
e viver no presente,
nosso mundo encantado,
ouvir o barulho do vento,
assoviando,
por baixo de nosso tapete dourado.
Deitados estamos...
ancorados no macio das nuvens,
encantados com a possibilidade
de ser verdade...
oh, ... insensata vida perdida,
no tempo!
Quando a gente
não tem nada a perder,
tudo é loucura...
Viajo para paraísos secretos,
em ilhas distantes.
De mente e coração
encontro-me com você.
Escolhi a maior de todas as loucuras
Escrever nas nuvens o meu amor
E sonhar...
Nesses momentos,
deitados no pássaro branco,
todo o tempo é nosso,
não existem mais horas.
O infinito não para de andar
distâncias inimagináveis...
e ao choque desse olhar

a sensível alma....
a expressar incontáveis delicadezas,
desse sentimento,
muitas vezes inconfessável,
a que somente o coração,
tem acesso.
No descanso, entre suas batidas,
Um suspiro acalma a tua falta.
Oh, insensato amor!

Autor: José Maria Pessanha/Aprendiz das Letras; 30/04/2010

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