Uma forma simples, quase didática de se expressar, viajando por temas diversos do cotidiano.

sábado, 9 de abril de 2011

ENIGMÁTICA

ENIGMÁTICA!....

você chega em meus sonhos,
e vai embora...
Eu acordo...são altas horas.

Durmo novamente,
esperando viver esse amor.
Você não vem,
grito no silêncio,
venha me buscar...,

Um segundo sonho...
Você chega, sem anúncio.
Nesses minutos, consigo ler seu nome,
Amor do meu passado,
uma descoberta de sentido irreal,
você nunca existiu.
Me confundo,
com seus grandes olhos azuis,
profundos,
olhos de mar.
Sua pele exala o frescor de seu corpo,
olhos vidrados de amor.
Pela janela entra uma brisa marinha,
é hora de ir além mar,
a destinos distantes
sepultar o nosso encontro.
Tudo é silêncio!
Você não fala, só olha...
direto em meus olhos,
Me beija, um leve toque,
com ímpeto, mais beijos
que me assolam a noite inteira,
ao movimento das ondas,
batendo,
abatendo o nosso barco acossado ,
em noite de tempestade...
nos levando para o desconhecido,
será este o nosso destino?
Amor sem conta? Amor sem volta?
Pousando no horizonte, levando minha alma,
gaivotas brancas,
entram e saem, desaparecem...
Me abandonam neste infinito tempo!
Ingratidão...
Uma completa solidão.
Na volta deste mar de absurdos,
me vejo em casa,
de novo a realidade,
E a descoberta:
nunca existiu esse amor sem sentido,
Só um sonho impossível,
além do silêncio que continua na noite,
Lembro este amor,
vivo de engano!

Autor: José Maria Pessanha/ Aprendiz das Letras- 02/05/2010

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